14.5.12

Respiração

    Em casos de temores irracionais as estratégias corporais costumam ser mais eficazes.
   De modo geral, não temos consciência da respiração; o ar percorre nosso corpo sem que exerçamos ação voluntária sobre sua trajetória .Esse processo deve ser de elevado  nível de percepção.
   A boa respiração deve ser nasal.

   
   Respire fundo para se sentir calmo e cheio de confiança.
   É  importante respirar gentilmente, evitando respirar, de uma só vez, grandes golfadas de ar controlando o fluxo de ar.  
   
   Feche os olhos, inspire e leve o ar até o abdômem. 
   Coloque a mão sobre a barriga para sentir a respiração. Concentre toda a sua atenção na respiração como se existisse isso para fazer e nada mais. 

  Sinta sua barriga subir sempre que inspirar e descer quando expirar.(como os bebês fazem quando estão dormindo).    

   É necessário que a respiração seja feita lenta e relaxadamente, sem emprego de força ou tensão. O diafragma se expande durante a inspiração e contrai-se na expiração. O peito se conserva imóvel e passivo, somente as costelas trabalham.
   A exalação é tão importante quanto a inalação, pois é por meio dela que eliminamos impurezas. A parte inferior de nosso pulmão nunca fica completamente vazia, acumulando-se nela um ar saturado das toxinas produzidas pelo excesso de carbono.
   Quando procuramos esvaziá-la totalmente, usando para isso os movimentos corretos de expansão e contração, ganharemos de quebra uma massagem benéfica feita pelo diafragma sobre o fígado e baço. A postura deve estar ereta para não seja interrompido o fluxo de energia vital.

   Além de controlar o medo,essa respiração ajuda a controlar a ansiedade e o nervosismo.

   Muitas pessoas respiram superficialmente ou irregularmente quando ansiosa ou tensas. Tais padrões de respiração levam a um desequilíbrio de oxigênio e dióxido de carbono no corpo, o qual pode causar os sintomas físicos da ansiedade e consequentemente o medo.