Ela nos ajuda a formar nossa mente, fazendo com que este processo seja bem feito, se ela estiver bem.
Ao nos dar amor, fornece-nos uma espécie de “energia vital”, que nos faz progredir e amadurecer.
Winnicott acreditava que a” mãe suficientemente boa” é aquela que possibilita ao bebê a ilusão de que o mundo é criado por ele, concedendo-lhe, assim, a experiência de uma “onipotência.”
formar o nosso verdadeiro self.
Se nossa mãe fica adequada à nossa
presença de uma forma suficientemente boa, ela não interfere no nosso desenvolvimento
.
Não é nossa mãe que nos molda
completamente – nós, pequeninos, temos nossa autonomia, com nossas capacidades inatas
de desenvolvimento.
Nossa mãe “assegura” o ponto de
referência para que o nosso processo de viver originalmente continue.
A nossa mãe deve funcionar como um
“ego-auxiliar” da nossa estrutura.
Se a sustentação exercida por ela for
bem sucedida, podemos viver como uma “continuidade existencial”e isso é muito bom.
Mas, no entanto, quando nossa mãe
falha e não consegue sustentar essa referência boa,
podemos ter uma experiência subjetiva de ameaça, causando um obstáculo no nosso desenvolvimento normal.
A falta de condições adequadas para
nos atender, provoca uma alteração no nosso desenvolvimento.
Pode criar uma “casca” (o falso self)
enquanto o nosso “núcleo” (o verdadeiro self) permanece oculto e sem poder se
desenvolver.
O falso self surge pela incapacidade
de nossa mãe de interpretar as nossas necessidades diante de nossas manifestações .
Ela coloca as próprias vontades em
vez de responder aos nossos desejos.
Ela pode nos submeter ao mando dela.
Nosso acatamento à essas ordens e
decisões, faz com que cresçamos repetindo as idéias e comportamentos que são
dela.
Podemos levar o resto de nossas vidas
para descobrir o que “originalmente” é nosso e o que “parece ser” ,mas não é.